Autor: Johnny Araújo Máximo
Vencedor da E.E. Leonice de Aquino Oliveira no Prêmio Escrevendo o Futuro 3ª ed- 2006
O município de Embu Guaçu tinha muitas árvores e as ruas eram de terra. Era uma cidade calma, tranqüila, com bois, vacas e outras criações. Não tinha nada perto. Para ir a um hospital, tinha que ir à Santa Casa, em São Paulo. Não havia nem mesmo mercado, só mercearias, como a mercearia Takano. Embu Guaçu era chamado de M`Boy Guassu, causa de uma cobra que um dos habitantes havia visto.
Havia também uma bomba que bombeava água para a estação de Embu Guaçu para abastecer as caldeiras das locomotivas Sorocabana, que vem do nome Sorocaba. Não havia poluição e usava-se o rio para alimentar as caldeiras. Seu Mário contou como conheceu sua esposa: “Eu era um cobrador de ônibus e uma bela moça tinha entrado no ônibus”. Eles trocaram olhares. Ela tinha 18 anos e ele 20. O tempo se passou, ele a pediu em casamento aos pais dela. Naquele tempo o rapaz pedia a mão da moça em casamento aos pais, coisas que hoje não existem mais. Era uma época em que os filhos não erguiam a voz para os pais e ainda se pedia a bênção. Antes não tinha farmácia. Havia duas: uma em Itapecerica, uma em São Paulo. Antes de ter as estradas, as condições eram de cavalos ou se ia a pé ao lugar desejado.
Os noivos iam para a igreja com o carro de bois que eram conduzidos por quatro bois. Seu Mário disse que o pai dele tinha sete filhos e ao sair com todos a cavalo, cada um se sentava um pouco para esticar as pernas ou descansar. As mulheres tinham uns treze filhos. Esse tempo era muito bom de se viver. É de dar muita saudade. E podemos ver como Embu Guaçu é querido pelos seus moradores.
Embu Guaçu!!!!
Antigamente e... eternamente!
Vencedor da E.E. Leonice de Aquino Oliveira no Prêmio Escrevendo o Futuro 3ª ed- 2006
O município de Embu Guaçu tinha muitas árvores e as ruas eram de terra. Era uma cidade calma, tranqüila, com bois, vacas e outras criações. Não tinha nada perto. Para ir a um hospital, tinha que ir à Santa Casa, em São Paulo. Não havia nem mesmo mercado, só mercearias, como a mercearia Takano. Embu Guaçu era chamado de M`Boy Guassu, causa de uma cobra que um dos habitantes havia visto.
Havia também uma bomba que bombeava água para a estação de Embu Guaçu para abastecer as caldeiras das locomotivas Sorocabana, que vem do nome Sorocaba. Não havia poluição e usava-se o rio para alimentar as caldeiras. Seu Mário contou como conheceu sua esposa: “Eu era um cobrador de ônibus e uma bela moça tinha entrado no ônibus”. Eles trocaram olhares. Ela tinha 18 anos e ele 20. O tempo se passou, ele a pediu em casamento aos pais dela. Naquele tempo o rapaz pedia a mão da moça em casamento aos pais, coisas que hoje não existem mais. Era uma época em que os filhos não erguiam a voz para os pais e ainda se pedia a bênção. Antes não tinha farmácia. Havia duas: uma em Itapecerica, uma em São Paulo. Antes de ter as estradas, as condições eram de cavalos ou se ia a pé ao lugar desejado.
Os noivos iam para a igreja com o carro de bois que eram conduzidos por quatro bois. Seu Mário disse que o pai dele tinha sete filhos e ao sair com todos a cavalo, cada um se sentava um pouco para esticar as pernas ou descansar. As mulheres tinham uns treze filhos. Esse tempo era muito bom de se viver. É de dar muita saudade. E podemos ver como Embu Guaçu é querido pelos seus moradores.
Embu Guaçu!!!!
Antigamente e... eternamente!